O IEFP divulgou os números do desemprego relativos ao mês de Março. Para além de não se compreender o atraso na divulgação dos dados, é inadmissível que o IEFP só os tenha tornado públicos depois de terminado o debate que teve lugar na Assembleia da República sobre a situação económica e social do país e que contou com a presença de vários ministros.
Não sendo a primeira vez que tal acontece, a prestação do serviço público que deve nortear o funcionamento deste instituto, exige que seja a última.
Mais do que estar subordinado aos desejos e interesses da agenda de qualquer Governo, o IEFP deve actuar com rigor e priorizar, na sua acção, a melhoria do funcionamento dos centros de emprego com vista a apoiar aqueles que são as grandes vítimas do processo de degradação económica e social: os desempregados.
Desempregados que não param de aumentar, pesem as declarações esforçadas, mas infrutíferas de membros do Governo, para tentar manipular a informação e convencer os portugueses do contrário.
O subsídio de desemprego não é uma dádiva, mas uma prestação a que os desempregados têm direito por contrapartida de descontos anteriormente efectuados para a segurança social. Ler mais...
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