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06 abril 2010

As greves de fome em Cuba

Num texto intitulado de “A barbárie fascista no III Reich e o apagamento da história”

Miguel Urbano Rodrigues, fez a introdução da seguinte forma:


"A morte de um delinquente cubano, mascarado de preso político, após prolongada greve da fome, e a entrada em greve da fome de outro cubano são há semanas tema de editoriais e reportagens nos media internacionais. O segundo, em liberdade, exige, tal como o fez o primeiro, a libertação de todos os «presos políticos cubanos».


Os dois cidadãos que desafiaram o governo de Havana com tão inédita reivindicação foram imediatamente guindados a heróis pela comunicação social, de Washington a Paris, de Londres a Otawa. Simultaneamente, chovem sobre Cuba violentas críticas, acusando o seu governo de ditadura desumana e desrespeitadora dos direitos humanos.

Os mesmos órgãos de comunicação social que participam dessa campanha anti-cubana, de âmbito mundial, raramente dedicam um mínimo de atenção aos crimes, esses sim, muito reais diariamente praticados no Afeganistão e no Iraque pelas forças dos EUA e da NATO que ocupam esses países. Quanto à tortura de prisioneiros em Guantánamo e aos horrores do presídio de Abu Ghrabi são temas há muito esquecidos pelos grandes jornais e emissoras de televisão do Ocidente.

O denominador comum nesta campanha anti-cubana é um anti-comunismo transparente. Tudo serve aos analistas e politólogos de serviço para deturpar os factos, de modo a despejaram calúnias contra a Ilha, com tempero de ataques a Fidel, Marx e Lenine.

O objectivo desta gritaria reaccionária é, afinal, o mesmo das campanhas que visam criminalizar o comunismo, equiparando-o ao fascismo.

Nestes tempos em que na República Checa tentam proibir o Partido Comunista, e em Riga a direita desfila prestando homenagem aos letões que combateram nas SS de Hitler contra a União Soviética, a imprensa «bem pensante», que se apresenta como democrática e anti-comunista, mantém um silêncio praticamente total sobre os crimes do fascismo.

Se a Alemanha da Sra. Merkel é o motor da União Europeia, para que recordar o que foi o III Reich, desaparecido há 65 anos?

O apagamento da História é imprescindível à sua falsificação."

O texto completo está em:  http://www.odiario.info/?p=1538

1 comentário:

  1. Parabens , muito bom, é malta não fiquemos calados nem nos deixemos dominar por estes fascistas.

    Abraço

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