O dia 29 de Maio de 2010 ficará marcado na história do povo português.
Não apenas pela enorme dimensão da manifestação realizada, certamente uma das maiores desde o 25 de Abril de 1974.
Não apenas pela extraordinária representatividade social da manifestação, com a participação de trabalhadores de todas as áreas de actividade, de todo o país, de homens e mulheres de todas as idades, de uma fortíssima presença da juventude.
Não apenas pela extraordinária representatividade social da manifestação, com a participação de trabalhadores de todas as áreas de actividade, de todo o país, de homens e mulheres de todas as idades, de uma fortíssima presença da juventude.
Mas sobretudo pela combatividade, a energia, a determinação, a unidade, a vigorosa alegria que o enorme desfile transmitiu. Pela clareza do seu significado político.
Esta manifestação constitui um dado novo na situação nacional.
Tem um significado preciso: perante o salto qualitativo que o governo PS e o PSD pretendem impor na degradação da situação social dos trabalhadores e na subordinação do interesse nacional à ditadura do grande capital financeiro nacional e transnacional, os trabalhadores e o povo português respondem com uma firme advertência - agirão à altura contra esta brutal ofensiva.
Não foi o desacreditado governo PS o principal visado: foi a política que PS, PSD e CDS-PP conduzem há mais de trinta anos que foi decididamente recusada. Em desespero de causa, um dirigente da UGT veio acusar os trabalhadores de pretenderem derrubar o governo. Está enganado. A manifestação de 29 de Maio mostrou que os trabalhadores e o povo já começam a estar muito à frente dessa questão.
Do que se trata é de romper de vez com a política de direita.
29 de Maio ficará registado como um dos maiores marcos na luta por esse objectivo patriótico.
Os Editores de odiario.info
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