«A história em geral, e a história das revoluções em particular, é sempre mais rica de conteúdo, mais variada, mais multiforme, mais viva e mais "astuta" do que imaginam os melhores partidos, as vanguardas mais conscientes das classes mais avançadas(...). Não é difícil ser revolucionário quando a revolução já rebentou e se inflamou, quando todos aderem á revolução por simples entusiasmo, por moda e por vezes até por interesse numa carreira pessoal(...). É muitíssimo mais difícil - e muitíssimo mais valioso – saber ser revolucionário quando ainda não existem as condições para a luta directa, aberta, autenticamente de massas, autenticamente revolucionária, saber defender os interesses da revolução (mediante a propaganda, a agitação e a organização) em instituições não revolucionárias e muitas vezes francamente reaccionárias, numa situação não revolucionária, entre massas incapazes de compreender imediatamente a necessidade de um método revolucionário de acção. Saber encontrar, descobrir, determinar com exactidão a via concreta ou uma viragem especial dos acontecimentos, que conduza as massas para a verdadeira, final, decisiva e grande luta revolucionária – nisto consiste a principal tarefa do comunismo actual da Europa Ocidental e na América.» (Vladimir Ilitch Lénine, A doença infantil do «esquerdismo» no Comunismo, Abril – Maio de 1920.)
Exposição alusiva ao 90º aniversário da Revolução de Outubro disponivel Aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário